quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

FIGURAS DE LINGUAGENS

Figuras de Linguagem

Em nosso cotidiano convivemos com uma grande diversidade de textos. Todos possuem um objetivo em comum: estabelecer a comunicação entre os interlocutores. Essa, por sua vez, possui uma finalidade específica, seja para instruir, persuadir, provocar humor, informar, dentre outras.

Quando se trata de textos informativos, como por exemplo, os jornalísticos, notamos que os mesmos são permeados por uma linguagem clara, objetiva e dinâmica, pois a intenção é única e exclusivamente informar ao leitor sobre fatos decorrentes do universo social, sejam eles polêmicos ou não. Portanto, não é permitido nenhum juízo de valor, nem tão pouco, comentários pessoais por parte do emissor.

Todavia, ao nos depararmos com textos poéticos e com outros ligados à linguagem publicitária de um modo geral, não identificamos essa mesma característica. Ao contrário, notamos que a linguagem revela emoção, subjetividade, proporcionando espaço para múltiplas interpretações por parte do leitor.

Trata-se de alguns recursos empregados pelo emissor, nos quais o objetivo é conferir maior expressividade à mensagem, ornamentando-a para justamente realçar a beleza do ato comunicativo.

Tais recursos são denominados de linguagem figurada, conotativa, ou seja, aquela que se difere do seu sentido denotativo, prescrito no dicionário. Desta forma, o autor instaura um jogo de palavras apostando no emprego de acréscimos, supressão, repetição de termos, entre outros.
Todos realizados de maneira intencional, para atingir os objetivos por ele pretendidos.

Com o objetivo de ampliarmos nossos conhecimentos sobre o referido assunto, vejamos alguns exemplos e suas respectivas características:

Figuras de Sintaxe

Zeugma
Consiste na omissão de um termo tendo em vista que este já faz parte da inferência do interlocutor, permitindo, portanto, a compreensão da mensagem:

Fiquei ansiosa para saber o resultado do concurso.
Podemos perceber que houve a omissão do pronome pessoal (Eu).

Elipse
Sua característica pauta-se também por omitir um termo, porém o mesmo vem expresso anteriormente na oração:

Kátia e sua prima foram ao cinema, Marília e Cibele não.
Notamos que houve a omissão do termo (não foram).

Polissíndeto
Ocorre a repetição sequencial de conectivos, geralmente do “e”.

Os garotos chegaram e começaram a lanchar e subiram para assistir ao filme e depois saíram para o passeio ciclístico.

Assíndeto
Ao contrário do polissíndeto, há a supressão do conectivo:

Estudava pela manhã, trabalhava à tarde, fazia aula de canto à noite.

Pleonasmo:
Consiste no emprego desnecessário de um termo, uma vez que este já foi anteriormente mencionado:

Eu a vi com olhos de admirador apaixonado.

Silepse:
Figura que retrata a concordância com a ideia exposta na oração, não com as palavras explícitas na mesma:

Silepse de pessoa:
As crianças somos o futuro da nação.

Note, portanto, que há discordância entre o sujeito e a pessoa verbal.

Silepse de número:
A multidão chegaram aflitos para assistir à carreata.

Silepse de Gênero:
Vossa Excelência parece nervoso.

Anáfora:
Consiste na repetição sequencial de um termo para reforçar a ideia na oração:

O amor tudo suporta, o amor tudo crê, o amor tudo perdoa.

Figuras de palavras:

Metáfora:

É uma comparação oculta que consiste no emprego de uma palavra em lugar de outra, tendo em vista a relação de semelhança entre ambas:

Sua boca é um cadeado
E meu corpo é uma fogueira.

Comparação:
É uma comparação explícita entre as palavras por intermédio da conjunção comparativa:

Sua boca é como um cadeado
E meu corpo é como uma fogueira.

Antítese:
Como o próprio nome já diz, a figura consiste no jogo contrário de ideias:

Eu adoro o dia, mas admiro a noite.
Contemplo o sol, enalteço a chuva.

Metonímia
É a substituição de uma palavra por outra, estabelecendo uma relação de sentido entre ambas:

Adoro ler Machado de Assis. (a obra)


Figuras de pensamento:

Eufemismo:

É o emprego de uma expressão com o objetivo de suavizar a mensagem, diversificando-a do seu sentido literal:

Meu amigo entregou a alma a Deus. (para não dizer: Meu amigo morreu!)

Hipérbole:
Consiste no exagero intencional atribuído ao sentido das palavras:

Aquele garoto é um poço de ignorância
Chorarei um mar de lágrimas até que você volte.

Personificação ou prosopopeia:
É o emprego de características humanas a seres inanimados:

O mar está mostrando a sua face mais bela.

Por Vânia Duarte
Graduada em Letras
Equipe Brasil Escola

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Produção de Humor- CARTUM

CARTUM

O carum é um texto que utiliza do humor para criticar ou denunciar algo, ou não. Tem como objetivo provocar o riso.geralmente usa a linguagem não-verbal, mas pode-se misturar as duas linguagens. o importante é que seja curto.
Esse gênero aborda fatos que podem acontecer em qualquer lugar e emqualquer momento.Os personages do Cartum é sempre anônimo.

CARTUM é um gênero textual humorístico que usa a linguagem não-verbal, combinada ou não com a verbal.

fonte:Livro de redação 6º ano (Oficina de Redação, Editora Moderna)

Apresentação

No cotidiano as pessoas se comunicam de diferentes formas, assim como nos textos.
hoje há textos que favorecem o exercícos pleno da cidadania,por meio de debates,seminários,cartas abertas...
Há ainda o que nos ifluenciam, como os textos publicitários, propagandas,as campanhas comunitárias.Os quais detêm um um poder de persuasão grandioso.
Contudo dentre os gêneros que mais encantam, são dentre eles os menos lidos. São os romances, poemas, contos, crônicas, lendas, parlendas... Eles que nos emocionam e provam que as palavras são como o vento, mas a escrita é eterna. essa viverá para sempre em nossa lembrança e nas dos que virão depois de nós.
Essas ideias serão cultivas e assililadas com a prática de leitura de diferentes gêneros, escritas e reescritas dos mesmo. É na leitura que ampliamos o conhecimento de mundo e evidencamos o sucesso na fala e na escrita.

Iraides